AS FIGUEIRAS CARTÃO POSTAL NA CASCATA . . .

Olá pessoal!
        
            Já dizia os antigos moradores da Cascata que as figueiras que ali encontram-se além de comtemplar ornamentando a natureza com sua grandiosidade e beleza, reportam em si um pouco da história da região.

            E em meados do século passado, no tempo em que usava-se cavalos, carroças, charretes e carretas com suas lindas juntas de bois, segundo nossos ascendentes, as figueiras já servia-nos, uma vez que nos abrigava das chuvas ou do sol, durante o trajeto ou ainda então parava-se para descansar e até para um  pouso, quando era longo os trajetos. Muitas vezes nestas paradas, onde o percurso era extenso, com objetivo de chegar a cidade, se contava muitos causos e feitos daquela época, com uma roda de chimarrão, um aperitivo para aveludar a garganta, o milho assado e a carne gorda para sustentar o esqueleto. As viagens à cidade tinha o intento comercializar parte da produção do colono, muitas vezes como moeda de troca apenas, como por exemplo: Não existia a padaria na esquina nem ao menos loja de roupas da "moda" ou da "estação", então o pão fazia-se em casa no forno de barro e tijolo, a moda costurava-se em casa com uma antiga Singer de gabinete, tocada a tração humana, com muita vontade, coragem e horas e horas de trabalho de nossas mulheres. Diziam que algumas vezes que essas mulheres clareavam o dia costurando, para casa e para fora também, pois através desta renda formou-se entre outros, muitos doutores, personalidades, cantores, atletas etc... Todavia não desviando das aventuras coloniais daquela época, as moedas de troca a que me refiro no presente artigo, acontecia da senguinte forma. Trocava-se a produção da colonia que passava pelo milho, feijão, trigo, sorgo, frutas, ovos, queijo e manteiga colonial, banha, criação animal, porcos entre outros, por farinha, açucar, sal, pó de café, utensilios doméstico, fazendas(tecidos), ferragens, terra romana(cimento muito raro na época) etc... Enfim memórias de uma terra CASCATA .  .  .

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